Objetivou-se com este trabalho estudar os efeitos do consórcio de milho com coloni?o (Panicum maximum cv. Aruana) na infesta??o de plantas daninhas e na cultura da soja em rota??o. O experimento foi realizado em campo, no período de dezembro de 2008 a abril de 2010, em área experimental da UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repeti??es, em esquema de parcela subdividida. Foram estudadas duas formas de semeadura (a lan?o e em linha) de coloni?o nas parcelas e quatro quantidades de sementes (200, 400, 600 e 800 pontos de valor cultural - PVC) nas subparcelas, além de três testemunhas, representadas pelo monocultivo das espécies, como tratamentos adicionais. O cultivo consorciado n?o afetou o desenvolvimento do milho, comparado ao milho solteiro. Embora na colheita do milho houvesse maior matéria seca e densidade de plantas de coloni?o com a semeadura de 800 PVC, antes da semeadura da soja o acúmulo de massa n?o diferiu entre os tratamentos de consórcio. Portanto, a semeadura de 200 PVC de sementes de coloni?o, a lan?o ou em linha, foi suficiente para a manuten??o de quantidade (9,1 t ha-1) adequada de palha sobre o solo. Antecedendo a semeadura da soja, a infesta??o de plantas daninhas na testemunha de milho solteiro foi maior do que nos tratamentos de consórcio e nas testemunhas da forrageira solteira (a lan?o e em linha). O mesmo foi observado para densidade de plantas daninhas após a instala??o da cultura. Os sistemas de consórcio de milho com coloni?o n?o interferiram em nenhuma característica avaliada na cultura da soja cultivada em rota??o. Da mesma forma, n?o foi observada diferen?a entre os tratamentos de consórcios e a testemunha de milho em monocultivo para produ??o de gr?os de soja.
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